O Governo de Moçambique aprovou nesta terça-feira, 26 de outubro, o plano de contingência para a época chuvosa 2021/2022. Segundo o porta-voz do Conselho de Ministros, Filimão Suaze, trata-se de uma estratégia orçada em dez mil milhões de meticais (133.698.000 euros).
“Está previsto que tenhamos chuvas, ventos fortes, inundações urbanas e secas. A estes aspetos se juntam também as possibilidades de ocorrência de cheias e ciclones”, informou à comunicação social no final da 37.ª sessão do Conselho de Ministros na Presidência da República em Maputo.
Os dados do plano de contingência indicam que, ao todo, mais de 1,6 milhões de pessoas poderão ser afetadas. A maioria encontra-se em distritos localizados nas províncias de Sofala e Manica, na região centro de Moçambique.
“Esta reflexão é feita tendo em conta os exercícios anteriores, na medida em que já sofremos com eventos naturais. E é preciso considerar que ainda existem deslocados de guerra, tanto do cenário que nós temos por causa do terrorismo em Cabo Delgado, como também devido a situações que ainda prevalecem no centro”, acrescentou Suaze.