O chefe de Estado de Moçambique, Filipe Nyusi, e o presidente da petrolífera francesa Total, Patrick Pouyanné, decidiram reforçar a segurança em redor do empreendimento de gás natural na província de Cabo Delgado.
Recorde-se que a zona em que decorre este projeto é frequentemente alvo de ataques armados desde outubro de 2017. As invasões aumentaram no ano passado e têm ocorrido cada vez mais perto do recinto de construção liderado pela Total, o que já levou ao abrandamento do projeto e à saída de trabalhadores no final do ano.
Ambos concordaram que o projeto iria continuar e que se manteria o início de exploração do gás natural em 2024. Trata-se do maior investimento privado em curso em África, avaliado entre 20 e 25 mil milhões de euros.
A Total já tinha anunciado a 24 de agosto de 2020 uma revisão do memorando de entendimento com o Governo moçambicano para a operacionalização de uma força conjunta com as Forças de Defesa e Segurança para a proteção do projeto.
O encontro serviu igualmente para serem analisados os últimos desenvolvimentos no âmbito da implementação do Projecto de Gás da Área 1, na península de Afungi, em Cabo Delgado.