O primeiro-ministro de Moçambique, Carlos Agostinho do Rosário, afirmou que o Governo reconhece que a subida do preço dos combustíveis está a prejudicar os cidadãos.
“Reconhecemos que a subida dos preços dos combustíveis no nosso país tem um impacto nas famílias moçambicanas e na nossa economia em geral”, declarou, citado pela “Carta de Moçambique”.
A afirmação foi feita durante a sessão de esclarecimentos do Governo, na Assembleia da República. No entanto, o governante explicou que o aumento dos preços no país deveu-se à variação dos preços do barril de petróleo no mercado internacional.
Isto significa que, continuou, os países importadores são obrigados a reajustar os preços dos combustíveis a nível interno, como é o caso de Moçambique.
“A atual subida dos preços dos combustíveis nos mercados internacionais resulta, de entre outros fatores, da crescente procura destes produtos, como consequência da retoma da atividade socioeconómica mundial após o alívio das medidas restritivas de prevenção e combate à Covid-19, que não foi acompanhada de um aumento dos níveis de produção de combustíveis pelos países produtores”, concluiu.
Agostinho do Rosário lembrou que o Governo continua a implementar diferentes medidas para garantir a proteção do poder de compra das famílias moçambicanas. Uma das medidas consiste em manter preços especiais de combustíveis para estimular a atividade agrícola e pesqueira, o que irá contribuir para a maior disponibilidade de alimentos no mercado nacional.