Apesar da redução dos casos de conjuntivite hemorrágica que deram entrada no Hospital Central de Nampula, a eclosão da doença continua a preocupar a direção da maior unidade sanitária do norte do país, com destaque para a prática comunitária de automedicação.
Desde a eclosão da conjuntivite hemorrágica, no dia 13 de fevereiro, o Hospital Central de Nampula recebeu 23 casos graves e, pelo menos, 10 pacientes correm o risco de perder a visão devido ao uso de métodos não recomendáveis para a medicação. No total, 2009 casos deram entrada naquela unidade hospitalar do norte do país.
Segundo Suleimana Isidoro, porta-voz do Serviço de Urgência do Hospital Central de Nampula, as autoridades de saúde estão a intensificar as mensagens e medidas preventivas para desencorajar práticas nocivas, sobretudo a automedicação.
Suleimana Isidoro acrescentou que, durante o período pascal, o Hospital Central de Nampula admitiu “727 pacientes dos quais 479 são crianças, 21 por acidente de viação e 24 agressões físicas. Não tivemos óbitos ao longo dos três dias resultante de acidente ou agressão física, com isso quero dizer que tivemos um fim-de-semana calmo. Internamos 32 pacientes.”