Moçambique começa formalmente nesta terça-feira, 03 de janeiro, o mandato de dois anos no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), enquanto membro não-permanente.
A informação foi confirmada no mesmo dia pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, durante a sua mensagem à Nação.
“É com elevada honra que me dirijo à Nação e ao mundo, para anunciar que a República de Moçambique assume hoje, dia 03 de janeiro de 2023, o assento do seu mandato de Membro Não Permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas, para o biénio 2023-2024”, afirmou, citado pela “Folha de Maputo”.
“É um acontecimento sem precedentes na história do nosso país, que resulta da eleição unânime, no dia 09 de Junho de 2022, por todos os Estados-membros da Organização das Nações Unidas que participaram da votação, o que testemunha a confiança e o prestígio da República de Moçambique no concerto das Nações”, acrescentou.
“A nossa participação no Conselho de Segurança assenta na política externa de Moçambique, visando afirmar a independência e a soberania de Moçambique e projetar a sua imagem como um Estado internacionalmente prestigiado, amante da paz e da liberdade dos povos, defensor do multilateralismo em estrita observância dos princípios e objetivos consignados na Carta das Nações Unidas”, concluiu o chefe de Estado.
O país passa assim a integrar a equipa dos 15 membros do Conselho de Segurança da ONU, como parte dos dez membros não permanentes. Desta forma participará em pleno na tomada de decisões relacionadas com assuntos de paz e segurança internacionais.