A Liga das Organizações não-governamentais moçambicanas (JOINT) defende que, apesar de ter havido várias irregularidades nas eleições gerais de 15 de outubro em Moçambique, o sufráfio foi, de um modo geral, ordeiro e pacífico, não devendo haver dúvidas em relação à vitória da Frelimo e do seu candidato presidencial, Filipe Nyusi.
“O impacto real do volume das irregularidades é amenizado pela distância entre os resultados eleitorais”, declarou Guilherme Mbilana nesta quarta-feira, 06 de novembro, acrescentando que “a margem é tao grande”.
Ao analisar o processo eleitoral, a JOINT faz diversas recomendações aos intervenientes do processo, sendo a principal dirigida ao Conselho Constitucional, cujo apelo consiste na necessidade de o órgão ser mais pedagógico nos acórdãos que produz.
As afirmações da JOINT ocorrem após outros grupos da sociedade civil terem apresentado relatórios com muitas leituras quanto às eleições realizadas no mês passado.