O candidato presidencial do MDM, Daviz Simango, partilhou que um pequeno grupo de apoiantes da Frelimo se envolveu em violência física com um grupo de apoiantes do MDM, tendo também tentado inviabilizar o trabalho do MDM ao tocar vuvuzelas nas proximidades do local onde o dirigente falava.
Isto aconteceu na província de Inhambane, no Sul de Moçambique, na altura em que o candidato não teve escolta da polícia. Foi na vila do Save, no distrito de Govuro, que parou para o primeiro contacto com o eleitorado, apelando ao voto no sufrágio de 15 de outubro.
Para evitar mais confrontos com a Frelimo, o MDM acabou por fazer paragens não previstas, de forma a não cruzar-se com membros do partido no poder. A polícia chegou a ter que intervir no mercado da vila de Mambone para que não houvesse novos confrontos físicos.
Simango prosseguiu com a campanha e aproveitou a ocasião para falar sobre a intolerância política, optando por descrever os incidentes que presenciou como o desespero do partido no poder e convidando a população local a votar na mudança.
Na província de Inhambane encontram-se inscritos mais de 657 mil eleitores, estando disponíveis 13 mandatos para a Assembleia da República.