Na Província de Cabo Delgado, cento e noventa pessoas morreram vítimas de malária, nas últimas duas semanas de Dezembro passado, de acordo com as autoridades da Saúde.
O facto deve-se ao aumento significativo de casos da doença, um pouco por toda a província, não obstante a distribuição de redes mosquiteiras.
O sector da saúde, em Cabo Delgado aponta o deficiente saneamento do meio, sobretudo nos centros de acomodação de famílias deslocadas devido ao terrorismo.
A directora provincial-adjunta da Saúde, Kiriliana Mbule, disse esta semana que no período em referência foram notificados treze mil e duzentos casos, mais três mil e duzentos em relação ao ano passado (2021), um crescimento de vinte e um por cento.
Enquanto isso, houve redução de casos de diarreias e mortes provocadas por esta doença, de acordo ainda com a directora provincial-adjunta da saúde, em Cabo Delgado.
Kiriliana Mbule disse que o sector está em estado de alerta máximo face às chuvas que se registam, que podem agravar o deficiente saneamento do meio e propiciar o incremento de doenças de origem hídrica.
A fonte, ainda fez saber que estão neste momento no terreno diversas organizações não governamentais em parceria com governo que estão a levar a cabo actividades de sensibilizacção para o uso da rede mosquiteiras nas comunidades e nos centro de acomodação de deslocados.
Aurelio Sambo – Correspondente