Alguns membros do Movimento Democrático de Moçambique (MDM) na cidade da Beira opuseram-se nesta quinta-feira, 07 de outubro, à candidatura de Lutero Simango para a presidência do partido. Aqueles que criticaram são apoiantes da candidatura de José Domingos e usaram o argumento de que Lutero pertence a uma outra formação política.
Domingos acusou recentemente Simango de pertencer ainda ao Partido de Convenção Nacional (PCN). Em reação ao sucedido, o acusado veio a público negar a informação de que fazia parte de outra organização política que não fosse o MDM.
No entanto, os apoiantes de Domingos não acreditaram em Simango. Como tal, já exigiram que o visado apresentasse publicamente provas que confirmassem que não é membro de outro partido.
De acordo com Vasco Francisco, adjunto mandatário da candidatura de José Domingos, a saída de Lutero Simango do PCN seria comprovada pela devida publicação no Boletim da República, o que não aconteceu.
“Queremos convidar o cidadão Lutero Simango a demonstrar devidamente que as nossas alegações não constituem verdade”, disse Vasco Francisco. “Não queremos correr o risco de sermos um partido impedido de participar dos processos democráticos do país por violar o número 2 do artigo 74 da Assembleia da República, que advoga que a estrutura, composição e funcionamento dos partidos políticos devem ser democráticos”, acrescentou.