Após 24 horas da entrada em vigor do novo Decreto presidencial para conter a propagação da Covid-19 em Moçambique, munícipes da zona metropolitana do grande Maputo enaltecem as novas medidas tomadas pelo Presidente da República, Filipe Nyusi.
A população enaltece sobretudo o que diz respeito ao encerramento das escolas, igrejas e casas de cultos durante 30 dias. Estes sítios têm sido os locais onde ocorrem mais contaminação devido aglomeração e falta de uso adequado dos meios de prevenção segundo fontes do MISAU.
O presente decreto presidencial já era esperado com ansiedade por todos moçambicanos, pois, nos últimos dias dos meses de Junho e Julho os números de infecções, internamentos e óbitos pela Covid-19 continuam a subir. Por esta razão a decisão tomada pelo Presidente da República é a mais acertada, tomada a pensar no bem estar do povo moçambicano, comentou Sebastião Alexandre, Secretário do Partido FRELIMO no bairro de Magoanine em Maputo.
Francisco Chirindza, Pastor da igreja Zione Sabata de Mocambique, afirma que o decreto vai de acordo à realidade que o povo moçambicano está a viver durante estes dois anos, desde o início da pandemia, embora alguns pastores da mesma congregação não serem da mesma opinião alegando de que é nas igrejas onde buscam a cura espiritual.
Os comerciantes dos mercados grossista do Zimpeto, Xiquelene e mercado Central em Boane na provínica de Maputo estão felizes com todas medidas do decreto apenas lamentam os horários de recolher obrigatório devido à falta de transporte.
Por sua vez, Felizberto Macimbe, diretor pedagógico da Escola Secundaria, comentou nos seguintes termos “Entendemos que o tempo em que estamos a passar é tenebroso e temos visto o esforço em cada pronunciamento para consciencializar a população sobre as melhores formas de prevenção desta doença e congratulamos a V. Excia Presidente Nyusi por se preocupar com a nação. Felizmente aqui na nossa escola ainda não temos casos positivos, mas a partir do momento em que ficamos a saber que no país já temos colegas professores e alunos positivos para Covid-19 ficamos em pânico, portanto é de louvar estas medidas, vamos apostar no teletrabalho apesar das dificuldades mas se temos saúde há esperança”.
Aurelio Sambo