O líder da Renamo, Ossufo Momade, considera que as ações armadas atribuídas ao grupo liderado por Mariano Nhongo, autodenominado Junta Militar da Renamo, é um ataque ao Estado de Moçambique. Como tal, mencionou que cabe às autoridades tomarem conta do caso.
O dirigente do principal partido da oposição acrescentou que a organização que preside deve reorganizar-se, devendo haver uma forte mobilização de todos os segmentos sociais para vencer as eleições distritais de 2023 e usar esse resultado a seu favor para as eleições gerais de 2024.
Nesse sentido, explicou, a formação política vai apostar na formação de jovens e mulheres para que estejam aptos a fiscalizar com eficiência os processos eleitorais.
A Renamo irá exercer pressão para que sejam reforçados os mecanismos de separação de poderes, tirando do Presidente da República, Filipe Nyusi, a competência de nomear titulares de órgãos judiciais para acabar com o que diz ser parcialidade destas entidades no julgamento de recursos de contencioso eleitoral.
Recorde-se que, apesar de este partido estar representado nos órgãos eleitorais, é a Frelimo, formação política no poder, que impõe as suas decisões, uma vez que tem a maioria das instituições do país.