O assessor político do presidente da Renamo, Venâncio Mondlane, reconheceu que o maior partido da oposição em Moçambique tem responsabilidades sobre os ataques do grupo dissidente, que se autoproclama Junta Militar da Renamo.
Como tal, acrescentou, a formação política tem então obrigação moral de parar o conflito armado e dialogar com esse grupo, liderado por Mariano Nhongo.
“Abrimos uma janela para um diálogo com a própria Junta Militar, no sentido de que a Renamo sente que também tem alguma responsabilidade e tem alguma obrigação moral de criar condições” para a resolução das reivindicações dos rebeldes, afirmou o político.
Ainda segundo Mondlane, a Renamo “repudia e não se identifica” com os ataques do grupo dissidente. O assessor político de Ossufo Momade manifestou preocupação com a última sequência de ataques e admitiu que os mesmos “estão a sofrer uma evolução”.
Para Mondlane, a Renamo tem mostrado uma postura de tolerância e de abertura para o diálogo com os dissidentes liderados por Nhongo.