Os muçulmanos de Niassa, cuja parte da província foi vítima dos terroristas que atacam em Cabo Delgado, com inspiração islâmica radical, são chamados a repudiar comportamentos que usam o Islão para interesses obscuros, agudizando a vigilância e denúncia de malfeitores.
O chamamento foi feito esta segunda-feira, na cidade de Lichinga, pela governadora de Niassa, Judite Massengele, através de uma mensagem, por ocasião do Eid Ul – fitir que marca o fim de 30 dias de jejum para crentes da religião muçulmana.
Judite Massengele, exorta aos muçulmanos para não aceitar manipulações tendentes a criar divisão e ódio entre os moçambicanos, “multiplicarem esforços visando tornar a nossa sociedade um espaço livre de manipulações tendentes a semear divisão e ódio entre os moçambicanos, livre de imoralidade, imune ao fanatismo, a desestabilização social e que prevaleça, acima de tudo, o amor e a convivência harmoniosa e pacífica entre os moçambicanos” destaca o documento partilhado ao público.”
Na província de Niassa, os muçulmanos pedem paz efectiva e almejam que situações como os ataques terroristas que tinham desalojado perto de 4 mil pessoas no distrito de Mecula, não voltem a acontecer.