O Comando Geral da Polícia da República de Moçambique (PRM) anunciou a morte do dirigente da autoproclamada Junta Militar da Renamo, Mariano Nhongo. O malogrado foi morto durante um confronto com as Forças de Defesa e Segurança (FDS) em Sofala, junto do seu homem mais próximo.
Recorde-se que Nhongo era o homem mais procurado pelas FDS no centro do país. As informações acerca do sucedido começaram a circular nesta segunda-feira, 11 de outubro, tendo sido confirmadas poucas horas depois.
O Comando Geral da PRM convocou uma conferência de imprensa, onde afirmou que o líder da autoproclamada Junta Militar da Renamo perdeu a vida nas matas de Djovo, no distrito de Cheringoma.
“Hoje, dia 11 de outubro de 2021, as Forças de Defesa e Segurança, em patrulha, tiveram um combate com a Junta Militar, liderado por Mariano Nhongo. Neste combate de encontro entre as Forças de Defesa e Segurança e a Junta Militar, sempre anunciámos que as FDS estavam com operação na zona centro, o que resultou na morte de Mariano Nhongo e do seu seguidor mais próximo, chamado Ngau Kama”, declarou o comandante-geral da PRM, Bernardino Rafael.
Segundo a mesma fonte, as FDS terão feito de tudo para que Nhongo saísse das matas com vida, mas o visado terá mostrado resistência. Bernardino Rafael lembrou que “o Presidente da República sempre apelou para que Nhongo e a Junta Militar se entregassem para aderir ao DDR [Desmobilização, Desarmamento e Reintegração]. Lamentavelmente, não foi aderido, continuaram a resistir”.
Foi igualmente mencionado que as FDS estão a trabalhar no sentido de se trazer o corpo de Nhongo e do seu seguidor às respetivas famílias.