O dirigente da autoproclamada Junta Militar da Renamo, Mariano Nhongo, afirmou que não quer aderir ao processo de Desmilitarização, Desmobilização e Reintegração (DDR) dos homens armados do maior partido da oposição em Moçambique.
A única maneira de isso acontecer, prosseguiu, é o Governo aceitar negociar sobre os detalhes do processo. Esta posição foi partilhada com jornalistas, através de uma teleconferência, feita a partir de “parte incerta”.
De acordo com Nhongo, ainda não está ultrapassado o problema que o leva, e aos seus homens armados, a não aderirem ao DDR. “Isso depende do Governo. Eu passei o documento no ano passado, no dia 02 de outubro do ano passado, e até hoje…”, lembrou, mencionando assim a falta de resposta obtida.
Recorde-se que o representante da autodenominada Junta Militar da Renamo é apontado como o responsável pela instabilidade vivida nas províncias de Manica e Sofala.
As declarações foram feitas na mesma semana em que André Matade Matsangaissa, ex-braço direito de Nhongo, deu uma conferência de imprensa na cidade de Maputo. O ex-integrante da Junta Militar propôs trégua definitiva, amnistia e retirada das posições das Forças de Defesa e Segurança para que os homens que ainda permaneciam no mato pudessem sair.