O líder da autoproclamada Junta Militar da Renamo, Mariano Nhongo, confirmou que rejeitou quatro milhões de dólares (3.372.280 euros) para se render e aderir ao processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR).
Quem ofereceu a quantia, prosseguiu, foi o representante do secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Mirko Manzoni, que pediu a Nhongo que desmantelasse o grupo armado.
“Se estivesse preocupado com dinheiro teria invadido vários setores comerciais locais, até atividades de garimpo aqui existentes, que movem grandes valores monetários. Mas nós temos objetivos como Renamo”, explicou.
A mesma fonte revelou também que estabeleceu novos contactos com Manzoni recentemente. No entanto, os mesmos saíram novamente frustrados.
“Na semana antepassada ele contactou-me perguntando o que eu quero para aderir ao DDR e eu disse que a minha condição de adesão é criação de uma equipa conjunta em que o Governo indica os seus representantes e a Junta Militar também, para a discussão do documento enviado ao Presidente da República”, expôs, uma condição que não terá sido aceite.