O Governo de Moçambique garantiu estar a seguir “com muita atenção” o processo de operacionalização do fundo de emergência, bem como a dar passos mais acelerados no sentido de criar o seguro de calamidades.
A medida foi revelada pelo Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, em Maputo, tendo o próprio afirmado na ocasião que foram avançados passos com o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) e que se espera que os entendimentos até então alcançados sejam um sucesso.
“Vamos com muita atenção seguir o processo de operacionalização do fundo de emergência e dar passos mais acelerados no sentido de criar o seguro de calamidades”, declarou.
Esta pode ser vista como uma das grandes reações após a passagem do ciclone Idai em Moçambique, ocorrida a 14 de março, que destruiu quase em 90% a cidade da Beira e também alguns distritos da província central de Sofala.
O impacto do ciclone foi igualmente severo sobre as infraestruturas socioeconómicas, em particular sobre as escolas, onde mais de cinco mil salas de aula ficaram total ou parcialmente destruídas, o que deixou quase centenas de alunos sem aulas. Um total de 23 mil casas foram destruídas, entre outras infraestruturas.
De acordo com o Chefe de Estado, o executivo conseguiu criar um grupo de trabalho que deverá apresentar, a médio prazo, um projeto de longo prazo para todo o processo de reconstrução e restauração da cidade da Beira e das várias infraestruturas afetadas.