O chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi, avançou nesta segunda-feira, 22 de maio, que o processo de Desmobilização, Desarmamento e Reintegração (DDR) dos ex-guerrilheiros da Renamo poderá terminar até meados de junho.
A previsão é feita na semana em que começa o encerramento da última base da Renamo, em Gorongosa, na província de Sofala.
Nyusi partilhou a informação no segundo e último dia de trabalho em Genebra, na Suíça, onde manteve encontros com os comissários das Nações Unidas para os Refugiados e para os Direitos Humanos. Após esses encontros, o governante concedeu uma conferência de imprensa e comentou os novos desenvolvimentos do processo de DDR.
“Informámos que estamos na fase quase conclusiva; esta semana tudo deverá começar a retomar para o fecho da última base, que é a base em Gorongosa, para ver se dentro do próximo mês ou mesmo na metade do mês consigamos fazer um encerramento definitivo”, disse, citado pelo jornal “O País”.
“Já se sabe que, depois de desmobilizadas, todas as pessoas terão que ser registadas. É um processo que, já no último encontro que tive com o presidente da Renamo [Ossufo Momade], ficou claro que já estão preparadas as pessoas para, imediatamente, fazer-se a formação dos processos e passar as suas pensões, logo que eles [os processos] estiverem prontos e visados pelo Tribunal Administrativo”, concluiu.