A (OAM), na qualidade de assistente no processo das “dívidas ocultas”, decidiu requerer informações sobre as entradas e saídas do cidadão libanês Jean Boustani no país.
O objetivo é verificar em que ano Boustani entrou pela primeira vez em Moçambique, além do período em que o executivo da Privinvest escalou, com frequência, o país.
Recorde-se que Ndambi Guebuza, filho mais velho do ex-Presidente moçambicano Armando Guebuza, não quis falar sobre os seus negócios com Jean Boustani. No entanto, Armando Guebuza chegou a afirmar em tribunal que tinha negócios em comum com o cidadão libanês, que conheceu em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, durante uma conferência de negócios.
A solicitação da OAM surge nesse âmbito. Foi igualmente pedido ao tribunal para enviar um ofício ao Instituto de Aviação Civil de Moçambique a solicitar informações sobre a aterragem ou não de um voo privado, vindo da França, com oito toneladas de vinho.
Isto porque o Ministério Público afirmou nesta segunda-feira, 30 de agosto, que Ndambi Guebuza terá recebido um email, enviado por Jean Boustani, com a informação de que o libanês lhe teria enviado duas encomendas para a Presidência da República. Uma delas era composta por oito mil garrafas de vinho.