O Presidente da República, Filipe Nyusi, participa na Cimeira Estados Unidos e África que iniciou na tarde de ontem na capital americana, Washington. Na cimeira, cerca de 50 delegações vão discutir, durante três dias, os aspectos de boa governação, democracia e segurança, alterações climáticas, segurança alimentar, parcerias, sociedades abertas, oportunidades económicas e fortalecimento pós covid-19.
A cimeira pretende fortalecer as relações entre os Estados Unidos da América e vários países no sentido de elevar e capacitar instituições, cidadãos e nações africanas.Os Palop’s, Moçambique, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe são alguns dos participantes desta Cimeira.
O Presidente da República de Moçambique, Filipe Nyusi, encabeça uma delegação composta pela Primeira-Dama, Isaura Ferrão Nyusi, e os Ministros dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Verónica Nataniel Macamo Dlhovo; Indústria e Comércio, Silvino Augusto Moreno; o Vice-Ministro da Economia e Finanças, Amílcar Tivane; o Embaixador de Moçambique nos Estados Unidos da América, Carlos dos Santos, para além de quadros da Presidência da República e de outras instituições do Estado.
De acordo com Judd Devermont, Director Sénior para os Assuntos Africanos do Conselho de Segurança Nacional, num briefing dado pelo escritório dos Assuntos Africanos do Departamento de Estado, 49 governos africanos e dignitários da União Africana (UA) foram convidados a participar desta cimeira, porém, cinco países africanos foram excluídos, entre os quais, Mali, Guiné-Conacri, Burkina Faso, Eritreia e Somalilândia.
Judd Devermont justificando disse que o Departamento de Estado “quis respeitar as decisões da União Africana” e não convidou países que a UA tenha sancionado. Por outro lado, a Eritreia e a Somalilândia foram excluídos porque “não têm relações diplomáticas com os EUA”,
Aurelio Sambo – Correspondente