O primeiro-ministro moçambicano, Carlos Agostinho do Rosário, declarou que o Plano de Reconstrução de Cabo Delgado, aprovado pelo Conselho de Ministros, visa acabar com a dispersão de ações.
A afirmação foi feita nesta quarta-feira, 06 de outubro, na cidade de Pemba, localizada na província de Cabo Delgado. O governante acrescentou que o plano em questão está avaliado em cerca de 19 mil milhões de meticais (aproximadamente 255 milhões de euros), sendo destinado à reposição de infraestruturas sociais básicas na província afetada por frequentes invasões de grupos armados desde outubro de 2017.
“A ADIN [Agência do Desenvolvimento Integrado do Norte] também está a fazer o seu trabalho, os nossos parceiros também. Mas verificamos que estávamos com muita dispersão de documentos e de ações. Neste momento já não existe documento da ADIN, dos parceiros, da equipa multidisciplinar que mandamos para cá. Existe um só documento que reflete toda esta aglutinação do que deve ser feito para a reconstrução e que chamamos Plano de Reconstrução de Cabo Delgado”, explicou.
Agostinho do Rosário disse ainda que o plano serve igualmente para responder às necessidades da população que tende a voltar às zonas de origem.