A polícia moçambicana desmantelou uma fábrica clandestina de produção de mandrax na Machava, posto administrativo do município da Matola, numa das maiores apreensões registadas ultimamente.
A droga sintética foi descoberta no âmbito de várias acções determinadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e levadas a efeito pelo Gabinete Central de Recuperação de Activos (GCRA), visando a recuperação de dinheiro roubado e outros bens desviados ilicitamente de Moçambique para outros países.
Segundo declaração oficial de Amélia Machava, directora do GCRA, ainda não é conhecida a quantidade de mandrax apreendida, mas os suspeitos, já detidos, têm nacionalidade chinesa e moçambicana.
Não obstante a desactivação de fábricas de mandrax na Matola fazer parte do historial do muncípio há vários anos, em 2022 é a terceira vez que tal acontece.
Em Abril, cinco indivíduos, quatro de nacionalidade moçambicana e um zambiano, foram alvo de uma operação policial, tendo sido apreendidos 50 quilos de comprimidos, três veículos e duas máquinas utilizadas no processo.
Em Junho, foram detidos dois chineses e dois moçambicanos, que trabalhavam numa fábrica de produção de farinha de milho usada para dissimular a produção de droga e onde estava armazenada mais de meia tonelada.