No distrito de Gorongoza, província moçambicana de Sofala, três professores, afectos em escolas locais, vão responder em tribunal nos próximos dias, acusados de venda e tráfico de marfim, anunciaram as autoridades.
O administrador do Parque Nacional das Quirimbas, que está interessada em ver os acusados a responder pelos seus actos, espera que a responsabilização possa desencorajar a prática de crimes ambientais na zona tampão daquela que é uma das maiores áreas de conservação do país.
Sabe-se que os três professores, acusados de serem elementos de grande rede transfronteiriça de abate de elefantes para extração de pontas de marfim, foram capturados no ano passado, entre os distritos de Muanza e Cheringoma, quando pretendiam vender marfim a um cidadão de nacionalidade chinesa.
Em Moçambique, muitas áreas de conservação enfrentam a problemática de caça furtiva, sendo que os elefantes são uma das espécies mais procurada pelos caçadores furtivos.