Quitunda e Maganja são as duas aldeias moçambicanas que ainda acolhem refugiados vindos do distrito de Palma após ataques terroristas ocorridos na zona. Os dois locais primeiramente mencionados encontram-se nas proximidades do Projecto Mozambique LNG, liderado pela petrolífera francesa Total.
Tanto Quitunda como Maganja também servem de locais de passagem de pessoas vindas das aldeias circunvizinhas, cujo destino é a cidade de Pemba ou que não têm dinheiro para chegar até à capital provincial de Cabo Delgado.
De acordo com os deslocados, o trajeto entre as duas aldeias é muito vigiado pelas Forças de Defesa e Segurança (FDS), sendo necessária a autorização dos militares. Quem tenta caminhar de uma aldeia para outra é torturado ou assassinado com a justificação de ser membro do grupo terrorista.
Ainda segundo as fontes locais, para acederem ao transporte têm de pagar 500 meticais (quase sete euros).