Os líderes religiosos felicitaram a intervenção de forças militares estrangeiras em Moçambique contra o terrorismo na província de Cabo Delgado. No entanto, defenderam que a atuação das mesmas deve ter em conta os direitos da população.
O motivo deste pedido deve-se ao facto de Cabo Delgado ser palco de uma situação humanitária preocupante, com milhares de deslocados devido aos frequentes ataques armados em algumas zonas da província, e pela experiência vivida em outros países, em situações do género.
Moçambique já teve a experiência da intervenção de uma força de manutenção de paz das Nações Unidas em 1992, lembraram. Tal aconteceu depois da assinatura do Acordo Geral de Paz.
Recorde-se que a 09 de julho chegou a Moçambique um contingente de mil homens, entre os quais militares e polícias ruandeses, para apoiar as Forças de Defesa e Segurança no combate a este fenómeno.
Também se juntaram à operação cerca de 300 militares tswanas, nome dado a um povo que habita Botsuana e a África do Sul, e 20 angolanos.