O líder da Renamo, Ossufo Momade, afirmou que a economia moçambicana está em retrocesso e que os níveis de pobreza continuam a agravar-se, tendo esta observação sido feita a dois dias de Moçambique completar 45 anos de independência nacional, sendo, desde então, governado pela Frelimo.
Segundo o dirigente, “enquanto os governantes não adotarem filosofias de desenvolvimento claras”, o país “continuará sempre na cauda do desenvolvimento”.
Momade criticou principalmente a partidarização do Estado, além de corrupção, nepotismo, clientelismo, exclusão social e negação da convivência política pacífica no país.
O presidente do maior partido da oposição declarou que a Renamo está comprometida em concluir o processo de desmobilização, desarmamento e reintegração dos seus homens armados residuais. Como tal, pediu a “aceitação e o acolhimento destes compatriotas pela sociedade sem nenhuma discriminação nem hostilização por terem sido membros da Renamo”.
Para o político, “a reconciliação nacional só será efetiva se os reintegrados se sentirem moçambicanos, com os mesmos direitos e liberdades iguais dos demais concidadãos”.