O presidente da Renamo, Ossufo Momade, afirmou que os prazos do processo de Desmilitarização, Desarmamento e Reintegração (DDR) não vão ser cumpridos. Isto porque o final do mesmo estava previsto para breve, o que não irá acontecer.
No entanto, o dirigente frisou que tal não pode constituir uma preocupação, considerando que o mais importante é o sucesso do processo.
“Lembrem-se que a pandemia da Covid-19 condicionou o decurso normal deste processo, pois, dadas as medidas de prevenção, não podíamos agrupar os guerrilheiros para que fossem desmobilizados”, observou.
Entretanto, prosseguiu, “depois de muitos esforços conjuntos, envolvendo a Renamo, o Governo e a Comunidade Internacional, o processo foi retomado seguindo estritamente todas as medidas de prevenção da Covid-19 e em pequenos grupos”.
Segundo Momade, a maior preocupação da formação política que representa encontra-se no enquadramento dos seus guerrilheiros na Polícia da República de Moçambique (PRM). “Já remetemos uma lista ao Governo, contendo 362 oficiais da Renamo para que possam ser enquadrados, e temos uma outra lista de 36 elementos que estarão na unidade de proteção de altas individualidades”, partilhou.