A Renamo informou esta semana que não existe uma data prevista para o encerramento da última base militar dos seus ex-guerrilheiros, uma ação realizada no âmbito do processo de Desmobilização, Desmilitarização e Reintegração (DDR).
De acordo com Domingos Gundana, membro do Grupo Técnico do maior partido da oposição em Moçambique, a conclusão do processo depende do pagamento de pensões aos antigos guerrilheiros. Esta é a condição imposta para o encerramento da última base militar, localizada em Sofala.
“Estamos à espera de ter o documento para que digamos aos guerrilheiros que aquilo que acordámos com o Governo já está em andamento. O decreto foi aprovado pelo Conselho de Ministros de um Governo que negoceia com a Renamo, mas nós não estávamos lá representados na hora da aprovação do instrumento”, explicou, citado pelo jornal “O País”.
“Por isso, esperamos que haja boa-fé, para que tenha rubricado taxativamente tudo quanto se tenha acordado”, acrescentou.
O processo de DDR registou um dos seus mais recentes desenvolvimentos há cerca de duas semanas, com a aprovação do decreto que fixa pensões para os ex-guerrilheiros da Renamo.