O líder do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), Daviz Simango, afirmou que o processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR) “está muito longe” de acabar com os conflitos na região centro do país.
Como tal, apelou ao Governo para que assuma a procura de uma solução para a autoproclamada Junta Militar da Renamo.
Simango, que lidera a autarquia da capital da província de Sofala, no centro de Moçambique, disse estar preocupado com a demora na resolução dos conflitos na região. Isto porque os ataques continuam um ano depois da assinatura do Acordo de Cessação das Hostilidades Militares.
Para acabar com a situação, o dirigente defendeu celeridade e humanismo no processo de DDR dos homens da Renamo, que se encontra em curso.
“Há a informação de que 10% [dos homens da Renamo] já estão integrados no processo de DDR e de que o processo irá até ao final do primeiro semestre do próximo ano”, declarou.
“Passou esse tempo, com altos e baixos, com vários argumentos – que ainda não são suficientes para convencer as pessoas porque é que não progredimos. A minha grande preocupação é que vamos ter de esperar mais um ano para terminar o DDR”, acrescentou.