Os dados tornados públicos esta terça-feira (28), durante a VI sessão ordinária do Conselho Executivo Provincial de Cabo Delgado, pela administradora de Namuno, Maria Felisbela Lázaro, indicam que naquele distrito, 16 pessoas de ambos os sexos foram mortas e outras sete ficaram feridas em resultado dos ataques terroristas ocorridos entre Outubro e Novembro do ano passado.
A administradora de Namuno, disse igualmente que perto de 1.300 casas foram queimadas. Carteiras escolares, salas de aula, estabelecimentos comerciais, motorizadas e bicicletas também não escaparam às acções terroristas naquele distrito do sul da província.
“Em Hucula foram mortas 3 pessoas, queimadas 2 viaturas e 4 plamas, em Murameia 11 pessoas foram mortas, um deles era o secretário da aldeia, feridas 6 pessoas, todas já recuperadas, queimadas 61 casas, 1 trator com atrelado, 4 motorizadas, 4 bicicletas e 3 barracas, na aldeia de Mmawe foram queimadas 750 casas, 1 moageira, 1 motorizada e 4 bicicletas, na aldeia de Cimeio queimadas 91 casas, 1 edifício escolar com três salas, 100 carteiras, 1 igreja e 5 bicicletas”, referiu a administradora.
A dirigente revelou que várias acções do governo estão em curso para minimizar o sofrimento das famílias. Recentemente a administradora de Namuno tinha anunciado que várias famílias vítimas dos ataques terroristas receberam insumos agrícolas.