A petrolífera francesa Total emitiu um comunicado relacionado com o ataque terrorista ocorrido na passada quarta-feira, 24 de março, na vila de Palma, província de Cabo Delgado.
Devido ao sucedido, a empresa decidiu “reduzir os trabalhadores ao mínimo e a reativação do projeto ponderada para breve fica suspensa”. Isto porque, realçou no documento, o que se passou tratou-se do mais grave ataque junto aos projetos de gás após mais de três anos de invasões frequentes em Cabo Delgado, iniciadas em outubro de 2017.
A recente invasão de quarta-feira sucedeu a outra alarmante, levada a cabo no final do ano passado. Devido à proximidade do local de exploração de gás, esse incidente obrigou igualmente à suspensão das operações pelo consórcio liderado pela Total.
O Governo moçambicano afirmou recentemente que a área do projeto é uma zona de operação especial de segurança e que tinha definido um roteiro com medidas e ações que visavam reforçar e restaurar a segurança no local. Assim, foi criada uma zona de operação especial em Afungi para proteger a área em que estão a ser desenvolvidos projetos para a exploração de gás, liderados pela Total.
Entretanto, a petrolífera referiu que não tinha vítimas na sua equipa que trabalha no estaleiro em Afungi. O projeto da Área 1, liderado pela Total, é o maior investimento privado em curso em África.