A Total Trading & Shipping (Totsa), uma subsidiária da francesa Total, vai ser a nova importadora de combustíveis para Moçambique a partir de novembro. Tal irá acontecer durante os próximos seis meses, na sequência do último concurso internacional lançado pela Importadora Moçambicana de Petróleos (IMOPETRO).
Foi também anunciado que a Total vai alimentar as Forças de Defesa e Segurança (FDS) até ao final da “insurgência”. Isto porque uma das maiores dificuldades das FDS na luta contra os grupos armados que invadem a província de Cabo Delgado é a falta de comida adequada nas bases existentes.
Como tal, no quadro da Força Tarefa Conjunta (Joint Task Force, JTF), formada pelo Governo moçambicano e pela Total, esta empresa francesa já está a receber propostas de fornecedores sul-africanos de ‘catering’.
A Total irá financiar assim, numa primeira fase, toda a comida para as bases militares de Afungi, nomeadamente a “JFT main base”, a base da Unidade de Intervenção Rápida (UIR) e mais cinco bases de patrulha na região.
Na segunda fase, o fornecimento de ‘catering’ para os militares que combatem a “insurgência” vai abranger as bases militares de Mocímboa da Praia, Macomia e Mueda.
