O chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi, nomeou Rogério Zandamela para um segundo mandato de cinco anos como governador do Banco de Moçambique. A primeira nomeação aconteceu em agosto de 2016.
Antes desta função, Zandamela trabalhou no Fundo Monetário Internacional (FMI), de 1988 a 2016. Foi ele quem assumiu o banco central logo após o escândalo das “dívidas ocultas” de Moçambique, que levaram o país à falência.
Até hoje, o apoio orçamental direto do FMI não foi retomado, devido às referidas dívidas, o que custa a Moçambique várias centenas de milhões de dólares por ano.
A moeda moçambicana, o metical, desvalorizou-se acentuadamente comparativamente a outras moedas e a inflação aumentou bastante.