Os países lusófonos exportaram 56,23 mil milhões de dólares (47,66 mil milhões de euros) para a China nos primeiros sete meses de 2020. Este é um número que representa uma queda de 6,57%, quando comparado com o período homólogo do ano passado.
Segundo os dados oficiais publicados no portal do Fórum Macau, com base nas estatísticas dos Serviços de Alfândega na China, Pequim vendeu aos países lusófonos 21,43 mil milhões de dólares (18,16 mil milhões de euros). Trata-se assim de um decréscimo homólogo de 10,09%.
As trocas comerciais entre o país asiático e os países de língua portuguesa foram, de janeiro a julho, de 77,66 mil milhões de dólares (65,81 mil milhões de euros). Mais uma vez registou-se então um decréscimo homólogo de 7,57%.
Angola foi o país lusófono com uma maior quebra nas trocas comerciais com a China, tendo sido gastos 9,67 mil milhões de dólares (8,19 mil milhões de euros), menos 38,7% em relação aos sete primeiros meses de 2019.
Já o Brasil, que continua a ser largamente o país lusófono com o maior volume de trocas comerciais com a China (53,23 milhões de euros), vendeu a Pequim 45,72 mil milhões de dólares (38,74 mil milhões de euros), mais 4,3% em termos homólogos.
Por sua vez, Pequim exportou para o Brasil 17,08 mil milhões de dólares (14,47 mil milhões de euros). Este é um número praticamente idêntico ao registado nos primeiros sete meses de 2019.
Depois do Brasil e Angola, Portugal é o terceiro país lusófono com maior valor de trocas comerciais com a China (3,7 mil milhões de dólares, 3,1 mil milhões de euros), ainda assim com uma diminuição de 4,5%, em relação aos meses em análise de 2019.