Cinco dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) melhoraram no Índice de Perceção da Corrupção, da Transparência Internacional, sendo eles Angola, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Brasil e Timor-Leste.
Outros três pioraram, sendo esse o caso de Portugal, Guiné Equatorial e Moçambique. Já a posição de Cabo Verde manteve-se.
O documento destacou o impacto da corrupção nas respostas governamentais à Covid-19, tendo comparado o desempenho dos países no índice com o seu investimento em cuidados de saúde e analisado em que medida as normas e instituições democráticas foram enfraquecidas durante a pandemia.
As maiores subidas verificaram-se no Brasil, que com 38 pontos subiu 12 lugares, passando da posição 106 para 94, e também em Timor-Leste, que obteve 40 pontos e uma subida do 93.º para o 86.º lugar.
Quanto a Angola, aumentou de 26 para 27 pontos, o que equivale a uma subida de quatro lugares na lista, ocupando agora a posição 142 (146 em 2019), e registando progressos pelo terceiro ano consecutivo.
Por sua vez, a Guiné-Bissau ganhou um ponto e subiu três lugares, da posição 168 para a 165. São Tomé e Príncipe subiu da posição 64 para a 63 e conquistou 47 pontos.
Cabo Verde manteve a posição 41.ª com 58 pontos, após em 2019 ter subido desde o 45.º lugar.
O Índice de Perceção da Corrupção, da Transparência Internacional indica a edição de 2020 do índice que avalia a perceção da corrupção no setor público de 180 países, pontuando-os de 0 (percecionado como muito corrupto) a 100 (percecionado como muito transparente).
Os países com bom desempenho no índice foram os que investiram mais em cuidados de saúde, revelaram-se mais capazes de proporcionar uma cobertura de saúde universal e menos suscetíveis de violar as normas e instituições democráticas ou o Estado de direito.