O secretário executivo adjunto da Comissão do Golfo da Guiné em Angola defendeu que devem ser realizados “esforços conjuntos” para incentivar as lideranças regionais a tomarem medidas que travem “a criminalidade marítima regional”. Portugal e Angola partilharam que concordam com esta opinião.
Recorde-se que a Comissão do Golfo da Guiné, que engloba diversos países africanos, é uma ferramenta institucional de permanente cooperação entre os Estados costeiros e visa a defesa de interesses comuns e a paz. A criminalidade marítima nesta zona tem aumentado, entre pirataria, assaltos e contrabandos.
De acordo com o embaixador de Portugal em Angola, Pedro Pessoa e Costa, a União Europeia considerou a zona do Golfo da Guiné como uma “zona de importância marítima e, por isso mesmo, integrada na iniciativa ‘Mar Aberto’”, com a “presença marítima coordenada”.
Para o diplomata, “esta cooperação bilateral e multilateral é importante na área da segurança e por isso mesmo esta presença marítima coordenada que se realizou é um sinal também que a União Europeia pode ser produtora da segurança marítima”.
Por sua vez, o embaixador de Angola em Portugal, Afonso Eduardo, disse que tem de haver um trabalho conjunto “para melhorar e incentivar a vontade política dos nossos líderes para essa região, porque são eles que decidem”.