São Tomé e Príncipe: Adi alerta Carlos Vila Nova sobre as eleições deste ano

Uma equipa do Partido ADI, na Oposição foi recebido na passada sexta-feira, pelo Presidente da República Carlos Vila Nova, e mostrou-se preocupado com a atual situação do País, e alertou para questões da saúde, custo de vida, promessa de remodelação do governo, demissão do Ministro da Saúde, prejuízos das enxurradas, bem como as eleições de 2022.

A saída do encontro o Vice-presidente do ADI, Orlando da Mata, disse a imprensa que “o partido ADI solicitou este encontro com Presidente da República porque estamos preocupados com actual situação do País”.

Damata que se fez acompanhar do Secretário Geral do Partido, Américo Ramos e Domingos Boa Morte, falou que “as reclamações têm vindo de todos os lados, nós temos a questão da saúde, o custo de vida, nós temos os prejuízos causados pelas cheias, nós temos as vias de acesso que até agora não foram resolvidas, nós temos a promessa de remodelação do governo, nós temos a demissão do ministro da Saúde numa altura tão crucial como esta”.

Da Mata acrescentou ainda que “a grande preocupação que nós também trouxemos ao Senhor Presidente é a questão das eleições do ano 2022, a nova equipa da Comissão Eleitoral deveria ter sido eleita em Dezembro de 2021 e até a data não entendemos porquê que não o fizeram, e, por isso viemos pedir ao Senhor Presidente da República que exerça a sua magistratura de influência para que se reponha a legalidade”.

O Vice-presidente do ADI, Orlando da Mata segurou ainda que “este ano vamos ter uma eleição diferente da aquela que nós estamos habituados, vamos ter também eleições dos deputados na diáspora, é um processo complexo e tem que ser feito no seu tempo, respeitando as regras para que não se cometa atrocidades”.

“Nós fizemos um alerta da necessidade de se poder garantir que as eleições sejam de acordo com a lei, e de acordo com a lei as eleições devem ser feitas no máximo até outubro e para se fazer essas eleições segundo todas as leis da República, é necessário que as medidas sejam tomadas já”, – finalizou Orlando da Mata.

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