A Comissão Económica da ONU para África está em São Tomé e Príncipe, com o objetivo de discutir com o país a definição de uma estratégia para tirar o melhor proveito da zona económica para África.
A revelação foi feita pelo Kolibaly Adama, da Comissão Económica da ONU em África, que se encontra no país, numa visita de trabalho.
Adama está a tentar compreender o potencial económico São-Tomense, assim como abordar com as autoridades, a melhor forma de tirar contra-partidas de uma futura inserção da economia do país, numa sub-região com mais de 1 milhão e 300 mil milhões de consumidores.
Na óptica de Kolibaly Adama, São Tomé e Príncipe está muito bem localizada na sub-região do Golfo da Guiné, zona bastante rica em recursos mormente em petróleo, pode-se acrescer, Agricultura, Turismo, a Banca, Telecomunicações, Universidades estatal e privados, numa perspectiva de transformação de São Tomé e Príncipe numa zona económica especial comparativamente a alguns dos chamados ‘’tigres’’ da Ásia.
Adama, falava à Imprensa, na passada terça-feira, depois de se reunir com alguns membros do governo ligados à Economia, nomeadamente, o Ministro das Finanças, Engrácio Graça, do Turismo, Aerton do Rosário e o Secretário de Estado do Comércio, Eugénio Graça, com os quais abordou aspetos pertinentes à situação económica São-Tomense.
Nesse contexto, o país poder servir de uma placa giratória de atração de investimentos para a sub-região, apesar de sua pequenez.
Aqui, a título de exemplo, apontou Estados pequenos da Ásia com o mesmo modelo e estratégia de desenvolvimento, a Singapura, Malásia e Tailândia que hoje são exemplos de sucesso diante do Mundo.
Na ótica de Kolibaly Adama ‘‘vosso País [São Tomé e Príncipe] tem tudo para dar certo’’, conforme explicou à Imprensa este responsável.
A missão da ONU, que deve deixar nas próximas horas o país, além de deixar o trabalho de casa, deve encontrar-se com o Primeiro-Ministro, Jorge Bom Jesus e o Chefe de Estado São-Tomense, Carlos Vila Nova.
Trata-se de primeira vez que uma missão deste género visita o país, numa altura que São Tomé e Príncipe já subscreveu a convenção de zona de livre do comércio em África.