Iniciou na passada segunda-feira, em São Tomé e Príncipe, a vacinação anti-COVID-19, para adolescentes entre 12 e 17 anos, em todas as escolas do país.
A campanha foi lançada na principal unidade pré-universitária do país, Liceu Nacional, e a vacinação tem decorrido normalmente, a qual se deveu a quatro postos de vacinação instalados.
Segundo uma fonte escolar “não tem havido nenhum constrangimento, e deve-se à boa campanha nos órgãos de Comunicação Social e isto fez com que os pais estejam informados e certamente autorizaram os filhos a se vacinarem, tendo em conta os efeitos benévolos da vacina”.
Em diversas escolas da ilha de São Tomé, nomeadamente, no Liceu Nacional, na cidade de São Tomé (no distrito de Água Grande), no Liceu Maria Manuela Margarido, em Piedade, no distrito de Mé-Zóchi e no liceu Mé-Xinhô, em Guadalupe, no distrito de Lobata, “tudo decorre a bom ritmo”.
O processo de vacinação para adolescentes de 12 aos 17 anos decorre até a próxima sexta-feira, dia 21.
Nesse processo e de acordo com a orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS), tem-se usado a vacina Moderna.
A hipótese de se suspender a campanha de vacinação, foi posta de lado, “porque existe uma quantidade razoável das vacinas Moderna”.
Autoridades São-Tomenses decidiram avançar para a vacinação de adolescentes devido a um agravamento de infecção, o qual deve-se, segundo o Ministro da Saúde, Edgar Neves, a existência no país, da variante Ómicron que tem aumentado exponencialmente o número de infecção neste arquipélago africano.