Está em curso em São Tomé e Príncipe a instalação de Estações Hidro-meteorológicas no âmbito do projeto Sistema de Alerta Precoce.
Serão instaladas, no total, 22 estações hidro-meteorológicas nas duas ilhas, que vão permitir fazer previsões meteorológicas, assim como das cheias e inundações previstas para o país.
A empresa espanhola, ADASA, responsável pela instalação dos equipamentos, encontra-se no país com dois técnicos para, numa primeira fase, em conjunto com técnicos nacionais, instalar as 9 estações meteorológicas na ilha de São Tomé, mais os dois centros de recolha de informação no Instituto Nacional de Meteorologia e na Direção dos Recursos Naturais e Energia.
O Centro irá estar dotado de todas as condições para que o meteorologistas possam receber as informações das estações e depois partilhá-las.
A taxa de cobertura do INM passará de 20 para 60% do território.
O Projeto “Reforço das Informações sobre o Clima e Sistemas de Alerta Precoce em São Tomé e Príncipe para o desenvolvimento resiliente ao clima e adaptação às mudanças climáticas” tem por objetivo fortalecer as capacidades de monitorização do clima no arquipélago com um sistema de alerta precoce que garanta a disponibilidade de informações e respostas aos choques climáticos para uma melhor adaptação às mudanças climáticas. Conta com o financiamento do GEF/PNUD para quatro anos, 2014-2017.
Por outro lado, São Tomé e Príncipe começa este ano a transformar o lixo em energia limpa, através de tecnologias modernas. A perspetiva, segundo o diretor do Ambiente, é melhorar o ecossistema natural e florestal do arquipélago.
Nesta fase inicial do projecto, pelo menos quatro comunidades rurais vão estar envolvidas no projeto de desenvolvimento sustentável. A ideia é fazer-se uma gestão equilibrada dos lixos, declarou Arlindo Carvalho na abertura de um seminário de uma semana, destinada aos técnicos nacionais para o aprofundamento de conhecimentos na matéria.
A acumulação do lixo transformou-se num sério problema de saúde pública. O projeto vai contribuir para melhorar a saúde e a vida nestas quatro comunidades rurais isoladas do país, que estão localizadas na zona tampão.
O adido para a Cooperação da Embaixada de Portugal em São Tomé e Príncipe, António Machado, referiu-se ao impacto deste projeto na vida das pessoas beneficiadas, uma vez que não vão ter necessidade de apanhar lenha para cozinhar e mais tempo poderá ser dedicado à agricultura.
Loi Heng, em representação do ministro das Infra-estruturas, Recursos Naturais e Meio Ambiente, entende que o projeto reduz a poluição, vai alterar e melhorar o comportamento social das pessoas, sublinhando que o ambiente atualmente está cada vez mais degradado e ameaçado.
O projeto vai ser executado pela empresa portuguesa Eco – Visão.