Júlio Silva, candidato as eleições presidenciais de 18 de Julho próximo, formalizou esta quarta-feira junto do Tribunal Constitucional a sua candidatura.
Engenheiro, antigo ministro da Agricultura e militante do Movimento Caué, disse que “não vou para passear, mas sim para ganhar e unir os são-tomenses”.
Júlio Silva, esclareceu que “apesar de ser militante do Movimento Caué, concorre como independente porque entende que um Presidente da República é uma figura que deve manter uma equidistância, estar acima de todos os são-tomenses e ajudar o Governo a velar pela resolução de todos os problemas que os afectam”.
O candidato salientou ainda que “toda gente sabe como está o País e por isso decidi que é o momento de dar a minha contribuição e ajudar a resolver os problemas”.
O também antigo diretor Geral da EMAE, Empresa de Água e Eletricidade, escolheu como lema da sua candidatura “A Verdade e Reconciliação Nacional”, sustentando que chegou a hora de todos os são-tomenses remarem numa só direção buscando o desenvolvimento de São Tomé e Príncipe.
A candidatura de Silva, sucede à de mais de meia dúzia de pré-candidatos faltando neste momento a formalização de alguns considerados pesos pesados, dos quais Guilherme Pósser da Costa, apoiado pelo MLSTP, Elsa Pinto, Maria das Neves e Victor Monteiro, igualmente da mesma família política.
Também por se registar, está Carlos Vila Nova, apoiado pelo ADI (na oposição) e Carlos Stok, da mesma família política e o agricultor, Abel Bom Jesus.