As autoridades santomenses não receberam “até agora” qualquer informação sobre algum estudante do arquipélago na China que tivesse contraído o novo coronavírus.
A chefe da diplomacia Elsa Pinto fez esta declaração horas depois de ter recebido uma nota informativa da embaixadora santomense na China, Isabel Domingos, e pouco antes de um encontro com o embaixador chinês, Wang Wei, em São Tomé, sobre a situação dos cerca de 167 bolseiros no gigante asiático.
A reunião com o diplomata chinês foi para “dizer que medidas vamos ter que tomar conjuntamente para proteger os nossos estudantes”, afirmou Elsa Pinto.
A responsável garantiu que “estamos a seguir muito atentamente a questão” dos estudantes santomenses na China, sobretudo dos 17 que se encontram na cidade de Wuhan, o epicentro da doença, na província de Hubei.
A Organização Mundial da Saúde, OMS, ainda não declarou uma “emergência internacional”, mas admite que o risco global é “alto”.
O vírus, que provoca uma crise respiratória aguda, febre, dor, tosse, diarreia e pneumonia, já ceifou mais de uma centena de vidas.
Além do território continental chinês, foram reportados casos de infeção em Macau, Hong Kong, Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, França, Alemanha, Austrália e Canadá.