STP: Presidente da República defende que Forças Armadas têm de continuar a ser reserva da disciplina do país

O Presidente da República de São Tomé e Príncipe, Carlos Vila Nova, afirmou hoje no ato de juramento de 390 novos soldados do exército que “as Forças Armadas têm de continuar a ser uma reserva de disciplina patriótica, indubitável submissão e de defesa de valores democráticos”.

Vila Nova que exerce também as funções do Comandante Supremo das Forças Armadas discursava no ato de juramento de bandeira de 399 novos militares, dos quais, 14 mulheres, que decorreu no campo de futebol de Quartel de Moro no centro do País.

O Presidente da República disse que “as forças armadas têm de continuar a ser uma reserva de disciplina, patriótica, de entrega, de obediência, de respeito pelo próximo, solidariedade pessoal e social e enfim, de indubitável submissão às instituições democraticamente eleitas ou constituídas, de comportamento ético e de defesa de valores democráticos”.

O chefe de Estado São-tomense frisou ainda que “há algum tempo que as nossas Forças Armadas deram início a um processo de reforma para melhorar se ajustarem à defesa dos superiores interesses do País, e contrariarem as novas ameaças que assumem cada dia formas distintas e subtis”.

Carlos Vila Nova aproveitou para render homenagem dizendo que “quero daqui desta tribuna, render homenagem às Forças Armadas pela sua participação exemplar nas tarefas de apoio à segurança de pessoas e bens, sempre que chamadas e devidamente enquadradas”.

Para o Comandante Supremo do exercito “é imperativo continuar a trabalhar na melhoria da reorganização do comando das nossas Forças Armadas, a prontidão e a preparação técnica e operacional das nossas tropas, racionalizar o efetivo nacional e definir um melhor equilíbrio entre as diferentes componentes, ao mesmo tempo que se melhora as condições de vida e de trabalho, bem como o equipamento das diferentes formações”.

Vila Nova finalizou dizendo que “a instalação de um Estado Maior das Forças Armadas e do afastamento do seu comando operacional bem como o estabelecimento do ramo- Guarda Costeira tem vindo a afirmar-se nitidamente pela sua especificidade na defesa da integridade territorial do nosso País, introduziram inquestionavelmente uma maior coerência e rigor na gestão da defesa e segurança nacional”.

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