Os professores de todo o centro de ensino estatal de São Tomé e Príncipe, começaram na manhã de ontem, terça-feira, uma greve geral por tempo indeterminado.
O governo, liderado pelo Primeiro-ministro Jorge Bom Jesus, já se pronunciou considerando de ilegal os sindicalistas terem optado pela paralisação enquanto decorriam negociações.
Segundo uma fonte do sindicato dos professores, os mesmos reivindicam o aumento do salário base, a passagem ao quadro de alguns docentes, a promoção de outros que estão há vários anos dentro do sistema educativo e a melhoria das condições materiais.
O sistema dos docentes conta com mais de três mil professores e a paralisação vai abranger todos os níveis, incluindo a pré-escolar.
O governo considera que a SINPRESTEP, Sindicato dos Professores e Educadores de São Tomé e Príncipe agiu de “espirito de má-fé, e pouco ordeiro” e condena “veementemente a atitude retrógrada dos líderes do sindicato dos professores e apela aos pais e encarregados de educação para que enviem os seus filhos para as escolas”.
Entretanto, fontes sindicais argumentam que “após várias negociações tidas com o Ministério de Educação e Ensino Superior e na ultima instancia, encontro conjunto com Staff do Ministério das Finanças chegando mesmo ao ponto de assinatura de um memorandum de entendimento, subitamente o SINPRESTEP percebeu o não cumprimento de dois pontos constantes no referido documento.
Este facto deixou os professores e educadores indignados que em assembleia decidiram decretar greve a partir desta terça-feira dia 2 de Fevereiro”.