A candidatura de Carlos Vila Nova está contra a recontagem dos votos e diz que “qualquer recontagem jamais poderia alterar o resultado e a nossa posição”.
Numa declaração conjunta feita esta segunda-feira o mandatário da candidatura, Alvaro Silva, e o Secretário-geral do Partido ADI que apoia a candidatura, Américo Ramos, reagiram à decisão do Tribunal Constitucional em ordenar a recontagem de votos das presidenciais de 18 Julho.
Álvaro Silva disse que “nós discordamos porque o Tribunal Constitucional é um órgão colegial e com cinco juízes, portanto não pode haver uma decisão tomada por dois juízes, pese embora um deles ser Presidente do Tribunal, porque o voto de qualidade que roga o Presidente só existe para funcionar em caso de empate”, disse Álvaro Silva.
“Nós falamos de uma possível maquinação de votos que não deviam ser mais contados porque não houve reclamação na mesa”, disse Álvaro Silva, tendo sublinhado que o recurso “ é indeferido no apuramento distrital que tem também juízes de direito, mas dois juízes do Tribunal Constitucional ordenam a recontagem, quando deviam simplesmente confirmar o indeferimento da Assembleia Distrital.”
Partilhando o mesmo argumento, o secretário-geral do ADI, Américo Ramos disse que “ se não houve reclamações na mesa, se no apuramento distrital foram rejeitas todas as reclamações feitas pelo candidato, não pode haver espaço para nenhuma recontagem, uma vez que a lei diz o contrário”.
Ainda na sua intervenção Álvaro Silva disse que “nós da candidatura de Carlos Vila Nova não tememos qualquer recontagem, nós saímos vitoriosos na primeira volta destas eleições com mais de 35 mil de votos enquanto o segundo candidato teve mais de 16 mil de votos”, tendo sublinhado que esta decisão Tribuna Constitucional “não teve enquadramento legal nem na forma como no conteúdo”.