STP: Zona Franca do Malanza avaliada em 1.3 biliões de dólares pode ser uma realidade

A Zona Franca de Malanza, zona Sul do de São Tomé, avaliada em 1.3 biliões de dólares, poderá ser uma realidade no Arquipélago São-tomense.

A assinatura de contrato de financiamento com o investidor canadiano, num projecto público-privado, foi feita na passada quarta feira. Prevê-se o lançamento da primeira pedra ainda este ano.

A cerimónia da assinatura do contrato foi presidida pelo Primeiro-ministro, Jorge Bom Jesus, no palácio do Governo na Praça Yon Gato, no centro da cidade de São Tomé, tendo o documento sido assinado pelo Director do Património do Ministério das Finanças, Pedro Gouveia e pelo Presidente-CEO, de Canadá, Shehab Shanti.

A usar da palavra o Primeiro-ministro, disse que “estamos no quadro da pandemia, mas temos que assegurar a economia do país” – e acrescentou ainda que “temos uma luz no fundo do túnel e temos que começar já a trabalhar no plano da retoma e resiliência, gostaria de testemunhar a grande simpatia ao empresário que decidiu apostar em São Tomé e Príncipe”.

Bom Jesus disse ainda que “os são-tomenses querem ver para crer” e enalteceu que “ eu próprio tenho toda a fé neste projeto e peço ao empresário, ao promotor que seja célere e que possa de facto conferir a credibilidade a este processo que vamos todos acarinhar”.

Shehab Shanti, o empresário do Canadá, que rubricou o documento disse que “é um projeto ambicioso e acredito que vai trazer o mundo para São Tomé e levar São Tomé para o mundo” – para depois dizer que ‟este projeto vai transformar São Tomé na sua totalidade, o impacto inicial é criação de nove mil empregos”.

Shanti, disse ainda que “neste momento São Tomé e Príncipe é frequentado pelo turismo português, com este investimento poderá ser frequentada como as Ilhas Seychelles, Ilhas Maurícias, tem todo potencial para o turismo, e assinatura deste contrato tem a duração de 90 anos”.

Wando Castro, Ministro da Presidência, Conselho de Ministros, Comunicação Social e Novas Tecnologia disse à imprensa que “este projeto vai fazer com que eventualmente os nossos quadros da diáspora possam regressar e beneficiar de ótimas condições de trabalho e um salário condigno”.

Além do Ministro da Presidência, Conselho de Ministros, Comunicação Social e Novas Tecnologia, Wuando Castro, testemunharam o ato o Ministro Planeamento, Finanças e Economia Azul, Osvaldo Vaz, Ministro da Agricultura, Pesca e Desenvolvimento Rural, Francisco Ramos, entre outros membros do executivo e altas entidades públicas e privadas.

Trata-se de uma zona franca multissectorial com atividades diversas, nomeadamente industrial, de exportação de mercadorias e um complexo educacional, o projeto surge baseado no novo modelo de desenvolvimento económico de São Tomé e Príncipe.

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