O partido ADI e a coligação Movimento Cidadão Independente/Partido de Unidade Nacional, oficializaram na passada segunda-feira (13), o acordo de incidência parlamentar, que garante a Sustentabilidade Parlamentar ao XVIII Governo até ao final desta legislatura.
O documento rubricado pelos presidentes dos dois partidos, Patrice Trovoada do ADI e o António Monteiro do MCI/PUN, é valido até ao fim da atual legislatura e está circunscrito em quatro objetivos fundamentais, nomeadamente “oferecer ao atual Governo uma base de sustentação parlamentar de 35 deputados, trabalharem solidariamente ao nível parlamentar com vista a defender os interesses superiores da nação e do povo e garantir a sustentabilidade política e governamental”.
Segundo o documento, os dois partidos comprometem a se “contribuírem ao nível legislativo para produção de leis estruturantes de cariz político, económico, social e cultural com vista a desenvolver e modernizar São Tomé e Príncipe para o benefício único dos são-tomenses e acompanhar, apoiar e fiscalizar conjunta e construtivamente as ações do Governo.”
Ao falar aos órgãos de comunicação social, Patrice Trovoada, disse que se trata de um “acordo fundamental, num momento em que o país atravessa dificuldades económicas e financeiras, precisa de contribuição de todos.”
Trovoada concluiu dizendo que “esse é um caminho em que um precisa do outro, esperemos que sirva de exemplo para toda sociedade são-tomense, certamente, permitirá a este Governo desempenhar mais e melhor as suas funções, responder aos anseios da população”.
Já António Monteiro, do MCI-PUN, agradeceu, dizendo que o país “precisa de união e sublinhou que o seu partido está disponível para trabalhar em conjunto com a ADI”.
Segundo o documento, hoje, rubricado, o acordo sustenta-se numa governação inclusiva, transparente, de promoção de iniciativa privada e segurança alimentar.
Estiveram presentes no ato da assinatura os deputados de ambas as forças políticas, presidentes das autarquias locais, diretores, assim como membros do governo do ADI.
Segundo uma fonte parlamentar, com este acordo, as duas forças políticas detêm 35 deputados para viabilizar ou inviabilizar ações na Assembleia Nacional, sendo 30 do ADI mais 5 do MCI-PUN conseguidos nas últimas eleições legislativas que decorreram no país.