Uma delegação do Instituto Nacional de Habitação e Imobiliária de São Tomé e Príncipe, está na Madeira onde pretende estreitar cooperação com o Investimento Habitação da Madeira e quer apropriar-se dos métodos de trabalho, modelos de gestão e das suas políticas habitacionais.
A delegação, chefiada pelo presidente do Conselho de Administração, José Rita, encontra-se na Região Autónoma da Madeira, onde já se encontrou com o seu homólogo da Madeira, João Pedro Sousa.
Junto com o presidente do Investimento Habitação da Madeira, as partes abordaram os desafios da habitação, agravada pela pandemia e depois pela guerra na Ucrânia.
O representante português apontou algumas soluções encontradas pelo Governo Regional para atenuar tais dificuldades, onde explicou os programas e as medidas de apoio habitacional, em vigor na Madeira, bem como os empreendimentos e investimentos imobiliários que estão a ser erguidos, a custos controlados, no âmbito do Plano de Resolução e Resiliência, que vai dotar a região (Madeira e Porto Santo) com um total de 800 novos fogos até 2026.
José Rita e a delegação ouviram os responsáveis do sector imobiliário madeirense e chegaram a conclusão de que a experiência da região pode ser adaptada no país para fazer face a uma série de lacunas que enferma o sector imobiliário nacional.
O presidente do INHI elogiou a forma como a Madeira e Porto Santo têm gerido o sector e mostrou-se surpreendido com o número de apoios disponibilizados pelo Governo Regional para o desenvolvimento de infraestruturas habitacionais.
A delegação são-tomense, acompanhada pelos membros do IHM, visitou alguns bairros sociais no concelho do Funchal e assistiu a um evento de cariz social, ficando a conhecer o trabalho da inclusão social e educação para a cidadania levada a cabo na região.
O presidente do Conselho de Administração do INHI, José Rita, assumiu a presidência do instituto no final de 2022 e admitiu que ainda “há um longo e difícil caminho a percorrer” e por isso, é preciso encetar este tipo de contactos externos para a assinatura de protocolos que possam estreitar os laços de cooperação com instituições do género.