O presidente da República admitiu que “a dimensão do ato não é completamente conhecido”.
Carlos Vila Nova apelou a todas as instituições “para que se proceda à investigação, aos inquéritos necessários, para que a justiça seja feita, para que se encontre todas as razões e motivações. Precisamos de conhecer”.
«É preciso irmos à profundidade das questões, conhecer todos os detalhes, tudo quanto estava preparado», insistiu.
As declarações do chefe de Estado e Comandante Supremo das Forças Armadas foram feitas, pela primeira vez, após a reunião de urgência, este domingo, do Conselho Superior de Defesa Nacional.
Depois da partilha de informação até agora disponível, para o presidente da República “claramente, houve uma tentativa de subversão da ordem constitucional” com invasão do Quartel do Morro, por indivíduos estranhos à unidade e o país viveu momentos tensos e de alguma apreensão.
Vila Nova “lamentou bastante” a perda de vidas humanas e endereçou os sentimentos de pesar às famílias enlutadas.
Felicitou, por outro lado, “a firmeza e a pronta resposta” das Forças Armadas, perante este ato ardilmente orquestrado, bem preparado e o ato heroico do Tenente Marcelo, porque “sem a sua atitude, se calhar não estaríamos todos aqui a falar deste assunto como um ato que não foi possível ser consumado, por razões que ainda não conhecemos”.