O secretário-geral da Fretilin, Mari Alkatiri, afirmou que a estrutura do Orçamento Geral do Estado (OGE) para este ano não permite fazer todas as reformas necessárias em Timor-Leste, mesmo tratando-se do segundo maior de sempre.
Alkatiri afirmou à imprensa que fez essa mesma observação perante o primeiro-ministro, Taur Matan Ruak. A preocupação, referiu, está em não conseguir diversificar a economia, fazer melhorias na saúde e na educação, e ainda investir no setor produtivo.
Recorde-se que o orçamento destinado a 2021 trata-se do segundo maior de sempre. A despesa global consolidada representa 2.029,5 milhões de dólares (1.726 milhões de euros), incluindo 1.797 milhões de dólares (1.528 milhões de euros) da Administração Central, cerca de 177,28 milhões de dólares (150,8 milhões de euros) da Segurança Social e 127 milhões de dólares (108 milhões de euros) da Região Administração Especial de Oecusse-Ambeno (RAEOA).
As contas para este ano, em que se estreia o sistema de orçamentação por programas, refletem um aumento de 21% na despesa total face o ano passado.
No entanto, para Alkatiri, apesar de haver uma boa quantia monetária, esta deveria ter sido estruturada de maneira diferente.